segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Louco é quem me diz e não é feliz

Louco. Pelas ruas, ele andava. O coitado chorava. Transformou-se até num vagabundo.

- Que problema eu vou colocar nessa pesquisa? Como eu vou pesquisar sem ter um problema? Por que o problema é um problema tão grande?

- E o tema? A notícia. Não, não, a cobertura radiofônica política. Tá, então, a notícia no radiojornalismo político. Tsc, tsc, nada disso. Depois eu penso, vamos adiante.

- Comer de 3 em 3 horas. Comer de 3 em 3 horas. Ler nessas 3 horas do meio. Ler bastante até achar um tema e um problema. Mas não posso atrasar, senão a reeducação alimentar vai para o espaço. Aí eu vou ter um problema.

- O almoço tem que ser em pequenas quantidades. O prato é grande, encher o prato é uma tentação. Então, enche de alface. Ah, Santo Alface! Viva a reeducação alimentar.

- Entrar no estúdio às 17h e ficar até às 19h. Ancoragem de sessão plenária. Que horas mesmo eu almocei? E que horas eu teria que comer de novo? E depois? Uma fruta, duas frutas, três frutas. Diferentes. Pelo jeito, o esquema das 3 horas começa amanhã.

- Olho na TV. Olho no microfone. Atenção ao roteiro: quem é o presidente? Quem está na tribuna? Operadooooor, abre o microfone! Em Brasília, 17h24min, você acompanha ao vivo a sessão plenária desta segunda-feira...

- Jornalismo Político, Franklin Martins, Editora Contexto. Apostila da Pós. Onde eu deixei? Tá lá na salinha, só dá pra ler depois que sair do estúdio ao vivo. Olho na TV. Olho no microfone.

- Mas e o problema? Que problema? Eu não tenho problema, agora eu tenho fome. O esquema das 3 horas foi para o saco. Talvez amanhã.

- Talvez tenha A Voz do Brasil ao vivo. Com certeza, tem aula de samba de gafieira. Depois, passar no mercado e comprar peito de peru, queijo mussarela, cacetinho. Ops, é pão francês na língua deles.

- Esse PC começou a dar pau. Pelo menos, está salvando o post, mas é capaz de alguma frase ficar pela met

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