quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

Diário de um Monografista - faltam 29 dias

Olá amigos,

No feriado de Natal me deu um frio na barriga, contrastando com a temperatura de 35º de Santa Maria. Faltava um mês para a defesa da minha monografia. Sim, deixei boa parte do trabalho para o final, para dar mais emoção. Meus colegas mais adiantados já estão com a monografia até impressa. A minha está nos capítulos 2 e 3. Calma, são só três capítulos mesmo.

O importante é que estou no rumo certo e o trabalho está fluindo como uma transmissão esportiva da Rádio Universidade, sem sobressaltos, no ritmo certo e, sobretudo, com a emoção do “ao vivo”. Com a emoção que só a melhor Agência Junior de Jornalismo do sul do Brasil sabe dar.

A nota triste e que arrefeceu o ânimo do trabalho foi o falecimento do amigo de todos, Sérgio Assis Brasil. Mas é até um incentivo e uma responsabilidade a mais, saber que estou no mesmo ramo, embora em outro sub-ramo, de alguém tão competente e tão apaixonado pelo que fez.

Agora vamos para 19 dias de muita luta para estar com a TCC pronta até o Dia de Reis. Abraço a você leitor e continue acompanhando a minha saga rumo ao diploma.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Diário de um Monografista - 19/12/07

Olá amigos,

Sei que não devia, mas vou matar essa semana. Isso mesmo, “matar”. Não fiz absolutamente nada do cronograma e acumulei tudo para a semana que vem. Tudo por causa do Radiolivro.

Agora minha monografia está atrasada. Privilegiei o programa Especial de Natal que fizemos para o radioteatro. Nada menos do que 24 acadêmicos de Comunicação Social participaram da gravação, sem contar eu, que fui o roteirista.

Programa Radiolivro Especial de Natal, terça-feira, 25/12/2007, 17h05min
Que rádio? Universidade 800 AM – www.ufsm.br/radio
Que livro? Um Conto de Natal, de Charles Dickens

OBS 1.: A monografia continua segunda-feira. A propósito, meu PC tá novinho em folha, isso quer dizer que vou ter o que fazer no findi, monograficamente falando.

OBS 2.: Parabéns Sandrita! (não canso de repetir)

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Diário de um Monografista - faltam 43 dias

Olá amigos,

Estive distante, mas estou sempre presente. Não é promessa, mas vou tentar postar aqui todas as vezes que estiver nessa situação: escrevendo a monografia. Estou concomitamente escrevendo o capítulo 1, desenhando o 2 e maquinando o 3. Espero que dê certo.

Faço tudo no laboratório de informática da Universidade, porque em casa não rende. O único problema daqui é que não dá pra trazer café para as salas com computador. Até porque não tem café aqui por perto. Quando a fonte do meu computador estiver trocada, aí sim, serão madrugadas adentro escrevendo, desenhando e maquinando sem parar.

Obs.: Não faço Desenho, nem Arquitetura devia ter colocado aspas em “desenhando”.

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Diário de um Monografista

Olá pessoal.

Ontem foi dia de orientação e foi o melhor de todos até agora. Parece que tomei jeito.Questionários prontos, o sumário da monografia (a ordem em que as coisas vão estar no trabalho final) também já está encaminhado, enfim, estou quase lá.

Também já tenho uma das integrantes da banca convidada, que já aceitou. Quanto ao outro ainda há dúvida: dois concorrem à vaga. Neste fim de semana vou escrever tudo o que der e marcar algumas entrevistas.

E ainda surgiu um boato que já está se confirmando. Vai voltar a Rádio Gaúcha para o FM de Santa Maria. Habemus radiojornalismo de novo, quem diria? A programação local (dizem) não será a mesma, mas pelo menos, terei algo interessante para ouvir durante o dia, enquanto escrevo o TCC.

Desejem-me boa sorte! Precisarei!

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Diário de um Monografista 16-11-07

E quem diria? Passaram-se dois dias e quase nada mudou. Ao invés de fazer quatro noites de festa antecipando o que será meu Carnaval 2008, vou passar o feriadão teorizando para a minha “mono”. Bom, vejamos o lado bom...

Acho que na tem. Mas em fevereiro eu tiro esse fardo de cima da cabeça. Defendo o TCC na última semana de janeiro e emendo com as Festas de Momo. A propósito, só vou fazer uma pausa na pesquisa no sábado à tarde, no ensaio da bateria.

Radiojornalismo e Jornalismo Local. Isso não sairá da minha cabeça até segunda-feira. Até a próxima!

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Diário de um Monografista

Radiojornalismo local. Este é o tema da minha monografia. Para ser mais preciso, um estudo de caso da falecida CDN, lembram?

Sei que para o diário de um monografista é tarde para começar, já que entrego o resultado do meu trabalho em 18 de janeiro do ano que vem.

Por outro lado, a idéia de escrever sobre este trabalho só surgiu agora. O motivo: agora começou a ficar chato. Chato mesmo. A coisa não evolui, ta dando agonia. Meu professor até ameaçou não me orientar mais, vê se pode...

Só devo colocar mais capítulos nesse Diário quando estiver com estado nervoso alterado por causa do meu Trabalho de Conclusão de Curso, ou seja, serão muuuuuitos capítulos.

Volto em breve... Abraços
(Se eu soubesse que ia ser assim, eu tinha feito um Projeto Experimental qualquer, sacanagem!!!)

quinta-feira, 2 de agosto de 2007

507 a 0

São várias as razões para a permanência do preconceito no Brasil: desconhecimento de ciências que comprovam a inexistência de raças, medo da perda do status adquirido ao longo de mais de meio milênio, manutenção do vilipêndio cultural à metade da população, chance de fazer (ou sentir-se) parte da minoria dominante, ou, simplesmente, mentalidade retrógrada.


O sistema de cotas na UFSM é o início de uma virada que ainda vai demorar muito tempo para se concretizar. Mesmo sendo o segundo país com o maior número de negros no mundo (atrás apenas da Nigéria), o Brasil conseguiu produzir um quadro de extrema desigualdade étnica, com alarmante discrepância em índices de desenvolvimento humano. Fora isso, os portadores de necessidades especiais sofrem com as gigantescas provas em braile, gastos médicos extras, falta de professores especializados e sérios problemas de acessibilidade a locais públicos.


Nossos acadêmicos avançam a passos largos nas pesquisas com células-tronco, têm amplo reconhecimento em estudos de microeletrônica e meteorologia, mas foram incapazes de pensar algo relevante para a questão racial. A intenção é pagar uma dívida histórica, mas as cotas não são suficientes nem para os juros.


O ideal seria se, no dia 13 de maio de 1888, ao invés de proclamarem: ‘Vocês estão livres, vão embora, passem bem.’, fosse dito ‘Aqui está a sua liberdade. Tome também um pedaço de terra para o recomeço de sua vida, escola para seus filhos e uma indenização pelos 350 anos de escravidão a que seus antepassados foram submetidos’. Isso mesmo: 350 anos, contra 120 de liberdade. Já em igualdade, ainda perdemos por 507 a 0.


Esse é o placar a favor da desigualdade, da discriminação racial e da exclusão social. O contra-ataque começa dando oportunidade aos ‘sem-acesso’. Aos que chegaram aqui antes de todos; aos que precisam de cuidados especiais; aos que têm a cor da noite, já desejaram liberdade e lutam para ver o clarão da igualdade. Àqueles que Castro Alves chamou de ‘homens simples, fortes, bravos’. A todos que há cinco séculos ajudam a construir, na raiz, este gigante chamado Brasil.